tag:blogger.com,1999:blog-89087034352790533662024-03-12T15:50:09.486-07:00Bioquímica do CâncerBioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-69100526901256849052011-01-29T12:03:00.001-08:002011-01-29T12:03:13.721-08:00Antes de partir...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURx4GcpmXI/AAAAAAAAAE8/_pd7X2PlRKk/s1600/paliativos+riso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURx4GcpmXI/AAAAAAAAAE8/_pd7X2PlRKk/s320/paliativos+riso.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.0pt;">Esse post tem um cunho meio melancólico, e sua intenção não é ensinar conceitos e mecanismos, mas apenas chamar a atenção para uma situação que só entende quem passa por ela.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.0pt;">Para começar, paliativo significa “que serve para acalmar, aliviar temporariamente”, e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">cuidados paliativos</b> são uma abordagem que objetiva a melhoria na qualidade de vida do paciente e de seus familiares diante de uma doença que ameaça a vida, através da prevenção e alívio de sofrimento, por meio da identificação precoce e avaliação impecável, tratamento de dor e outros problemas físicos, psicológicos e espirituais.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.0pt;">Portanto, esses cuidados não são feitos apenas em casos de câncer. Doenças progressivas não malignas e doenças terminais e hereditárias também podem requerer tais medidas. Os cuidados paliativos visam manter o doente livre de dor, para que possa “morrer confortavelmente”, com dignidade e onde queira, e indica uma possibilidade de recusar intervenções tecnológicas que prolonguem a vida. Cecilly Saunders, uma enfermeira que primeiramente atentou para os cuidados, disse que a intenção é “dar mais vida aos dias, em vez de acrescentar dias à vida”. Afinal, as pessoas esquecem que adiar o inevitável, às vezes, é apenas prolongar o sofrimento.<o:p></o:p></div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURx5sqSm1I/AAAAAAAAAFE/bCSznVrONRU/s1600/paliativos+jesus.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="259" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURx5sqSm1I/AAAAAAAAAFE/bCSznVrONRU/s400/paliativos+jesus.bmp" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"> <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.0pt;">Não se trata de adiantar o óbito, é claro. Se trata apenas de deixar que, quando a hora chegar, seja a hora. Pode acontecer de o paciente superar todas as expectativas e viver mais seis meses em vez de duas semanas. Na verdade, muitas vezes esses cuidados mais próximos e afetuosos ajudam o paciente a viver mais, e com certeza esse tempo extra será mais bem aproveitado. Deixar que a morte corra seu curso natural normalmente permite que o doente siga todo o ciclo psicológico comum da situação – negação, raiva, negociação, depressão, interiorização e aceitação. Algumas vezes, ainda, ajuda os familiares a entender melhor, também, e aceitar o fato. Por isso, nós, como profissionais de saúde, devemos colaborar e entender as fases, para nos adaptarmos as adversidades e conseguirmos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">tratar os pacientes como humanos</i>, em vez de a doença em si.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURx4r0sqtI/AAAAAAAAAFA/2dk6Idb13oU/s1600/paliativos+aniversario.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246" src="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURx4r0sqtI/AAAAAAAAAFA/2dk6Idb13oU/s320/paliativos+aniversario.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURx4r0sqtI/AAAAAAAAAFA/2dk6Idb13oU/s1600/paliativos+aniversario.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a>Por Marcela Peres</div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-46296913461611367262011-01-29T11:53:00.000-08:002011-01-29T11:53:26.925-08:00Melanoma<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURvqvDCVYI/AAAAAAAAAE4/3iP_rmRwRHI/s1600/melanoma.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="206" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURvqvDCVYI/AAAAAAAAAE4/3iP_rmRwRHI/s320/melanoma.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Melanoma é o nome dado a neoplasias malignas de melanócitos. Melanócitos interagem preferencialmente com queratinócitos, formando unidades de pigmentação. Em situações normais, existe 1 melanócito para cada 5 a 8 queratinócitos e estima-se que cada melanócito possa se relacionar diretamente com até 35 queratinócitos.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Melanócitos na unidade de pigmentação geralmente não se encontram em estado de proliferação. Entretanto isso não é regra; em respostas a situações pró-inflamatórias, os queratinócitos podem estimular essa proliferação. Em geral, os queratinócitos inibem a proliferação dos melanócitos e acredita-se que essa inibição dependa do contato célula-célula e seja definida por proteínas sinalizadoras de membrana (E-caderinas).</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURvokyvZTI/AAAAAAAAAEw/-TO4QVcDWqc/s1600/protetor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURvokyvZTI/AAAAAAAAAEw/-TO4QVcDWqc/s320/protetor.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Em melanomas, a expressão dessas proteínas funcionais é diminuída ou elas são mutadas, entretanto, não há evidências de que isso seja um mecanismo operante na proliferação de melanomas. Essa diminuição de E-caderinas em melanomas estimula a expressão de N-caderinas em fibroblastos dérmicos, em células endoteliais e em melanócitos normais. Nesses últimos, além disso, a expressão de E-caderinas também é diminuída. Isso mostra a interação que um tumor pode ter com as células normais ao seu redor.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Os principais fatores mitogênicos de melanócitos são sintetizados por fibroblastos e queratinócitos e têm sua produção estimulada por radiação ultravioleta. Em melanomas, observa-se a produção desses fatores pelas próprias células tumorais. Isso tem sido interpretado como um possível fator de evasão de crescimento radial do processo de morte celular. Esses fatores mitogênicos estimulariam vias de proliferação celular e também vias bioquímicas de sobrevivência ou de resistência à apoptose. Essa via explicaria a sustentação de melanomas na derme sem a dependência do contato com queratinócitos.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Apesar do conhecimento nessa área ter crescido, a incidência de melanomas também tem crescido e esse é um tipo de tumor de alta mortalidade se diagnosticado tardiamente. Sabendo disso, a ideia dos pesquisadores da área é desenvolver marcadores que permitam o diagnostico o mais precoce possível, para que dê tempo de o tratamento cirúrgico ainda ser curativo.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURvp0YuX9I/AAAAAAAAAE0/73nXW1yqByc/s1600/protetor-solar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURvp0YuX9I/AAAAAAAAAE0/73nXW1yqByc/s320/protetor-solar.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fonte: <span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-size: 19.2px; line-height: 20px;">2005 FERREIRA, Carlos Gil e ROCHA, José Cláudio Casali da. Oncologia molecular. Rio de Janeiro:</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16.8px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Atheneu. 2004</span></span>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-76678968251578689722011-01-29T11:39:00.000-08:002011-01-29T11:40:52.290-08:00Cuidado com a Balança!<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURsG6X4-FI/AAAAAAAAAEo/Gn_Tko5CnWM/s1600/gau3.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="277" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURsG6X4-FI/AAAAAAAAAEo/Gn_Tko5CnWM/s320/gau3.bmp" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURsG6X4-FI/AAAAAAAAAEo/Gn_Tko5CnWM/s1600/gau3.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: inherit;"></span></a></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O aumento de massa corpórea influencia no desenvolvimento de câncer e no maior risco de morte em pacientes com câncer. O sobrepeso constitui fator de risco para 20 % de todos os cânceres. Só que o efeito do peso não é semelhante em homens e em mulheres. Pensando em valores, há maior porcentagem de cânceres desenvolvidos com causa a obesidade em mulheres do que em homens.<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURsH73kYuI/AAAAAAAAAEs/_fE4pOhCWFo/s1600/gau3gfaf+pizz.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: inherit;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURsH73kYuI/AAAAAAAAAEs/_fE4pOhCWFo/s1600/gau3gfaf+pizz.bmp" /></span></a></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><i><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">(*)1: Câncer causado por obesidade (*)2: Câncer com outras causas<o:p></o:p></span></span></i></div></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Os estímulos químicos associados à obesidade não variam apenas em relação ao sexo, variam em relação aos órgãos. De acordo com o órgão, a obesidade pode estar ligada ao aparecimento de células tumorais e sua proliferação ou não. <o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;"> Alguns exemplos de cânceres ligados à obesidade são o câncer de mama, esofágico, cólon, colorretal, rim, mieloma, linfoma não-Hodgkin, útero, leucemia, vesícula biliar, próstata. </span><span style="line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;"> Gráfico para alguns cânceres </span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;"></span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURsFfHSCnI/AAAAAAAAAEk/AL5siQDNAcs/s1600/gau3graf.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: inherit;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURsFfHSCnI/AAAAAAAAAEk/AL5siQDNAcs/s1600/gau3graf.bmp" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><i><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Série 1: causa obesidade Série 2: outras causas (*)Fonte: International Agency for Research on Cancer<o:p></o:p></span></span></i></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><b><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">PENSANDO INICIALMENTE EM CÂNCER DE CÓLON<o:p></o:p></span></span></b></div></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O índice de massa corpórea e o risco de desenvolvimento de câncer têm relação com a quantidade de insulina circulante no sangue. A insulina é um hormônio pancreático responsável pelo aumento de transportadores de glicose na membrana da célula consequentemente pela maior estocagem de glicose para o interior celular. Isso permite a redução da concentração de glicose sanguínea. <o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">No caso do câncer de cólon, o maior nível de glicose no sangue oferece maior risco para o desenvolvimento do câncer. A concentração maior de glicose estimula a maior liberação de insulina.<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Para verificar provável correlação, um modelo de animal recebeu solução salina e outro recebeu solução com insulina - com um marcador no c-peptídeo. O c-peptídeo é liberado quando há clivagem da pró-insulina, sendo parâmetro para o índice de insulina no sangue. Com os dados dos dois modelos, conclui-se que há maior propensão de desenvolvimento de câncer com concentração elevada de insulina no sangue por provocar maior adiposidade nas suas células. <o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Outra pesquisa apontou resultado parecido para outro tipo de câncer. Tem se que quanto maior adiposidade maior será o risco de desenvolver câncer de cólon. Assim, a diminuição da adiposidade seria acompanhada de menor risco. Esta seria a lógica. Só que a lógica aparentemente pode ser referente a câncer colorretal.<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> A redução do peso determinaria menor risco por morte de câncer colorretal Isso foi verificado em pessoas submetidas à cirurgia bariátrica. Houve menor propensão no grupo submetido à cirurgia com perda de peso posteriormente a esta. <o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> OUTROS ESTUDOS E EVIDÊNCIAS <o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;">Estudo caso-controle no Canadá, homens que adquiriram 21 kg após os 20 anos de idade tinham um risco de 60% maior para câncer colorretal comparado aos que adquiriram 1 kg a 5 kg. Já no grupo formado por homens e mulheres, alteração significativa do índice de massa corpórea a partir dos 30 anos ou 50 anos teve um aumento do risco em 25% a 35%.</span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><b><i><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">CURIOSIDADE: CIGARRO x OBESIDADE<o:p></o:p></span></span></i></b></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><b><i><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Incrível! <o:p></o:p></span></span></i></b></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><b><i><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Obesidade tem maior prevalência como causa de câncer do que cigarro.<o:p></o:p></span></span></i></b></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><b><i><span style="line-height: 115%;">Parar de fumar pode equivaler à redução de 50% do risco de câncer de mama com perda de 10 kg após a menopausa.</span></i></b><b><i><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></b></span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Por Gausielle Batista<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fonte:<a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=8908703435279053366&postID=7667896825157868972" name="_GoBack"></a><o:p></o:p></span></span></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span lang="EN-US">Artigo “Obesity and Cancer”, </span><span lang="EN-US">KATHLEEN Y.WOLIN, KENNETH CARSON, GRAHAM A. COLDITZ.</span></span><span lang="EN-US" style="font-family: Inheit, serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-47575193724047515412011-01-29T11:29:00.000-08:002011-01-29T12:05:59.756-08:00Álcool e câncer<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURqRkMrx7I/AAAAAAAAAEg/oF1XBOreZUA/s1600/6-super-comidas-que-combatem-o-cancer-114508-10.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURqRkMrx7I/AAAAAAAAAEg/oF1XBOreZUA/s200/6-super-comidas-que-combatem-o-cancer-114508-10.jpg" width="199" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="hps"><span lang="PT">Os resultados</span></span><span lang="PT"> <span class="hps">de</span> <span class="hps">vários</span> <span class="hps">grandes</span> <span class="hps">estudos epidemiológicos têm</span> <span class="hps">estabelecido firmemente</span> <span class="hps">que</span> <span class="hps">o álcool</span> <span class="hps">está associado</span> <span class="hps">a</span> <span class="hps">elevada</span> <span class="hps">incidência de câncer</span> <span class="hps">e mortalidade</span>. Seu<span class="hps"> consumo provoca</span> <span class="hps">cânceres</span> <span class="hps">da cavidade</span> <span class="hps">oral</span>, <span class="hps">faringe</span>, <span class="hps">laringe,</span> <span class="hps">esôfago</span>, <span class="hps">cólon</span>, <span class="hps">fígado, pâncreas e</span> <span class="hps">mama feminina</span>.<span class="hps"> A</span> <span class="hps">freqüência</span> da maioria das <span class="hps">doenças induzidas por</span> <span class="hps">álcool</span> <span class="hps">aumenta</span> <span class="hps">de forma</span> <span class="hps">linear</span> <span class="hps">com o aumento da</span> <span class="hps">ingestão</span>.<span class="hps"> Nestes</span> <span class="hps">estudos</span>, foi <span class="hps">demonstrado</span> <span class="hps">que a ingestão</span> <span class="hps">de</span> <span class="hps">todos os tipos</span> <span class="hps">de</span> <span class="hps">bebidas alcoólicas está associado</span> <span class="hps">com um risco</span> <span class="hps">aumentado</span>, o que sugere <span class="hps">que o</span> <span class="hps">etanol</span> <span class="hps">é o próprio</span> <span class="hps">composto</span> <span class="hps">crucial</span> <span class="hps">que</span> <span class="hps">faz com que</span> <span class="hps">ocorra a doença.</span><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="hps"><span lang="PT">O papel do álcool na carcinogênse pode se dar através do aumento</span></span><span lang="PT"> <span class="hps">da expressão</span> <span class="hps">de certos oncogenes</span> ou pelo prejuízo d<span class="hps">a capacidade</span> <span class="hps">da célula</span> <span class="hps">de reparar</span> <span class="hps">o DNA, aumentando, assim,</span> <span class="hps">a</span> <span class="hps">probabilidade de</span> <span class="hps">mutações</span> <span class="hps">oncogênicas</span>. <span class="hps">Os mecanismos</span> <span class="hps">subjacentes</span> de como o álcool influencia no aparecimento do câncer não estão<span class="hps"> claros</span>, mas <span class="hps">vários fatores</span> <span class="hps">têm sido sugeridos</span>: <span class="hps">efeito local</span> <span class="hps">do etanol</span> e do <span class="hpsatn">acetaldeído, d</span><span class="hps">eficiências</span> <span class="hps">nutricionais</span>, mudanças <span class="hps">no</span> <span class="hps">grau</span> <span class="hps">de</span> <span class="hps">metilação</span>, <span class="hps">vigilância</span> <span class="hps">imunológica</span>, <span class="hps">angiogênese</span>.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="hps"><span lang="PT">A</span></span><span lang="PT"> <span class="hps">Organização Mundial da Saúde</span> <span class="hpsatn">(</span>OMS) <span class="hps">identificou</span> <span class="hps">o consumo</span> <span class="hps">de álcool</span> <span class="hps">como um dos</span> <span class="hpsatn">10 maiores</span> <span class="hps">riscos</span> <span class="hps">para a</span> <span class="hps">Carga</span> <span class="hps">Global de</span> <span class="hps">Doença. Em todo o mundo</span>, 3,6% <span class="hps">de todos os</span> <span class="hps">cânceres</span> <span class="hps">(5,2</span>% <span class="hps">em</span> <span class="hps">homens</span>, 1,7% <span class="hps">nas mulheres</span>) <span class="hps">são atribuíveis</span> <span class="hps">ao consumo de álcool</span>. <span class="hps">Entre as mulheres</span>, <span class="hps">o câncer</span> <span class="hps">de mama</span> <span class="hps">é composto de 60</span>% <span class="hps">dos</span> <span class="hps">cânceres</span> <span class="hps">atribuíveis</span> <span class="hps">ao álcool.<o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="hps"><span lang="PT">Muito</span></span><span lang="PT"> <span class="hps">pouco</span> <span class="hps">se</span> <span class="hps">sabe</span> <span class="hps">sobre</span> <span class="hps">as margens de</span> <span class="hps">segurança</span> <span class="hps">do consumo de álcool</span>.<span class="hps"> O</span> <span class="hps">Departamento de</span> <span class="hps">Saúde e</span> <span class="hps">Serviços Humanos</span> dos Estados Unidos <span class="hps">sugere</span> <span class="hps">um máximo de</span> <st1:metricconverter productid="28 g" w:st="on"><span class="hps">28</span> <span class="hps">g</span></st1:metricconverter> <span class="hps">de álcool por</span> <span class="hps">dia</span> <span class="hps">no homem</span> <span class="hps">e</span> <span class="hps">metade</span> <span class="hps">disso para mulheres</span>. Nesse caso, talvez seja melhor pecar pela falta do que pelo excesso.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-family: inherit;">Por Marcela Peres<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"></span></span><br />
<div class="MsoNormal"><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fonte: Artigo “Alcohol and gastroinstestinal oncology”, Testino, G. e Borro, P.; em “World Journal Gastrointest Oncology” de 15 agosto de 2010</span><o:p></o:p></span></span></div></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-19418206108094868762011-01-29T11:24:00.000-08:002011-01-29T11:24:45.755-08:00Alimento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURnpsP6jqI/AAAAAAAAAEI/ZcpPlNzV7Y8/s1600/gau2+ali.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: inherit;"><img border="0" height="314" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURnpsP6jqI/AAAAAAAAAEI/ZcpPlNzV7Y8/s320/gau2+ali.bmp" width="320" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">No dia 20 de abril de 2009, o Jornal Hoje disponibilizou um cardápio contra o câncer elaborado em um hospital de Jaú(SP) que reduz a incidência de vários tipos de câncer.(<b>Cardápio contra o câncer -</b>“A combinação dos alimentos, o intervalo das refeições e disciplina ajudam no combate a doenças”)</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><a href="http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1091592-16022,00-CARDAPIO+CONTRA+O+CANCER.html">http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1091592-16022,00-CARDAPIO+CONTRA+O+CANCER.html</a>.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Já neste outro link <span class="apple-style-span">oncologista André Márcio Murad falou sobre alimentos relacionados à prevenção do câncer.</span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><u>http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1371512-7823-ESPECIALISTA+INFORMA+QUAIS+ALIMENTOS+PODEM+AJUDAR+NA+PREVENCAO+CONTRA+O+CANCER,00.html</u><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=8908703435279053366&postID=1941820610809486876" name="_GoBack"><b>Alimento, a maçã</b></a><b><o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A preocupação com a boa alimentação está relacionada à prevenção de doenças, à longevidade saudável. O portal globo explicitou essa preocupação com a proposta de um cardápio de prevenção ao câncer e por meio da reportagem com oncologista.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Os alimentos têm diversos componentes que em conjunto contribuem para um bom equilíbrio metabólico. É difícil avaliar o efeito de mais de uma fruta, de uma verdura na saúde. Assim, há separação de um alimento para avaliar o resultado da sua composição, do que o constitui, no metabolismo celular.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Um dos alimentos atraentes para análise é a maçã.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><b><i><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">“One apple day keeps the doctor away”<o:p></o:p></span></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A maçã é composta por procianidinas, quercetinas glicolisadas, rutina. Um dos seus componentes é um flavonoide, a quercetina.<b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O termo flavonoide é designado a pigmentos de plantas que derivam do benzo-g-pirona19, enquanto que flavonoides são uma classe de compostos fenólicos composta por calconas, dihidrocalconas, auronas, flavonas, falvonois dihidroflavonol, flavanonas, flavanol, flavandiol,isoflavonoides .Eles são encontrados na forma agliconas e e glicosídeos nos alimentos, por exemplo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-align: center; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fontes de flavonoides<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURnrseYLqI/AAAAAAAAAEU/NvJp_-xP5q8/s1600/gau2+cerv.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: inherit;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURnrseYLqI/AAAAAAAAAEU/NvJp_-xP5q8/s200/gau2+cerv.bmp" width="160" /></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURnsQMj64I/AAAAAAAAAEY/d-VypjmjuRA/s1600/gau2+cha.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURnsQMj64I/AAAAAAAAAEY/d-VypjmjuRA/s1600/gau2+cha.bmp" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURo4zxP7yI/AAAAAAAAAEc/vOLxS8BPdYM/s1600/vinho.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="98" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURo4zxP7yI/AAAAAAAAAEc/vOLxS8BPdYM/s200/vinho.bmp" width="200" /></a></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-align: center; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fontes de quercetina<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURnqapr4UI/AAAAAAAAAEM/SO7z_YjIof0/s1600/gau2+br4rocolis.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: inherit;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURnqapr4UI/AAAAAAAAAEM/SO7z_YjIof0/s200/gau2+br4rocolis.bmp" width="169" /></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURnn95wJPI/AAAAAAAAAEE/9n0a9hM6F7E/s1600/gau2+ma%25C3%25A7a.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURnn95wJPI/AAAAAAAAAEE/9n0a9hM6F7E/s200/gau2+ma%25C3%25A7a.bmp" width="134" /></a><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURnrBWgIDI/AAAAAAAAAEQ/XXnJVcO1TAQ/s1600/gau2+cebola.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURnrBWgIDI/AAAAAAAAAEQ/XXnJVcO1TAQ/s200/gau2+cebola.bmp" width="200" /></a></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: black; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-color: black; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: black; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: black; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: black; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: black; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: black; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-color: black; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: black; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: black; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: black; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: black; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: black; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-color: black; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: black; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: black; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: black; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: black; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A quercetina está presente, frequentemente, na forma glicolisada nos alimentos. Geralmente, há 1 quercetina-3-rutinosideo para 4 quercetinas-4-glicosídeo nos alimentos. A alteração da forma não glicosilada para a glicolisada e vice-versa define a eficiência de absorção pelo órgão.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A glicosilação proporciona um aumento do caráter hidrofílico, maior afinidade por água, e reduz o caráter hidrofóbico, menor afinidade por água. Quanto ao caráter, haverá maior eficiência na forma hidrofóbica no intestino grosso e menor eficiência na forma hidrofóbica.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Quando a quercetina não está glicosilada, há formação de agliconas no ceco e no cólon por sua hidrólise (quercetina). Só que após absorção de quercetina, ela sofre reação de metilação, glucoronidação, sulfatação no fígado. As reações elucidadas são vias metabólicas com participação deste flavonoide.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Sua eliminação é feita pela urina e pela bile.<span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">PROPRIEDADES<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Os flavonoides têm poder antioxidante por atuarem como sequestrantes de radicais livres e por serem capazes de quelar íons metálicos. Assim, evitam a manifestação do caráter reativo dos radicais e peroxidação lipídica.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Quando em excesso, os radicais promovem alterações no DNA celular. As alterações podem estar associadas à proliferação desordenada de células modificadas geneticamente, células tumorais. Logo, haverá a formação de um tumor. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Possíveis mecanismos antioxidantes : <span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 5.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">*inibição do sistema enzimático responsável pela geração dos radicais livres;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 5.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">*quelação de íons metálicos e inibição reação de Fenton ou Harber-Wels;<span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 5.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">*sequestro de radicais livres;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 5.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">*indução da fase II de enzimas como a glutationa transferase;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 5.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">*indução de enzimas antioxidaentes como a metalotioneina<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">PROPRIEDADES DA QUERCETINA<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Capacidade de inibir a formação dos radicais livres na iniciação, na formação de radicais hidroxil e na peroxidação lipídica. O caráter antioxidante não é o único relatado, há atividade pró-oxidante em alguns flavonoides de acordo com número de grupos hidroxila presentes em sua estrutura. Isso será responsável consequentemente pelo efeito citotóxico e pró- apoptótico de flavonoides de determinadas ervas medicinais.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">(*) Apoptose é a morte silenciosa da célula em que há ativação de proteases específicas e destruição proteica associada a alterações bioquímicas da célula.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">VANTAGENS<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A ingestão de antioxidantes poderia promover redução ou controle da dimensão do tumor. Assim, pacientes que fazem uso de quimioterápicos teriam melhor expectativa de vida.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; text-indent: 30.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Outra vantagem seria ter o flavonoide como possível inibidor do desenvolvimento de câncer por origem química ou biológica serem capazes de diminuir o número de mutações do DNA celular.<span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Algumas considerações sobre flavonoides...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm;"><br />
</div><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-yfti-tbllook: 1184;"><tbody>
<tr> <td style="border: dotted #AAAAAA 1.0pt; mso-border-alt: dotted #AAAAAA .75pt; padding: 5.25pt 5.25pt 5.25pt 5.25pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Quercetina<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-left: none; border: dotted #AAAAAA 1.0pt; mso-border-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-left-alt: dotted #AAAAAA .75pt; padding: 5.25pt 5.25pt 5.25pt 5.25pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Regula ciclo celular, interage com locais de ligação de estrógeno tipo II, reduz resistência às drogas, induz apoptose de células tumorais, inibe a tirosinaquinase, favorece comunicação do tipo GAP entre células isoladas estimuladas pelos promotores de tumor, inibe atividade da proteína p53.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">*Ação antitumoral.<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: dotted #AAAAAA 1.0pt; mso-border-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-top-alt: dotted #AAAAAA .75pt; padding: 5.25pt 5.25pt 5.25pt 5.25pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Catequina<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: dotted #AAAAAA 1.0pt; border-left: none; border-right: dotted #AAAAAA 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-left-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-top-alt: dotted #AAAAAA .75pt; padding: 5.25pt 5.25pt 5.25pt 5.25pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Conversão de compostos gerados por radicais livres em uma forma menos energética<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: dotted #AAAAAA 1.0pt; mso-border-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-top-alt: dotted #AAAAAA .75pt; padding: 5.25pt 5.25pt 5.25pt 5.25pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Epigalocatequina gallate<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: dotted #AAAAAA 1.0pt; border-left: none; border-right: dotted #AAAAAA 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-left-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-top-alt: dotted #AAAAAA .75pt; padding: 5.25pt 5.25pt 5.25pt 5.25pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Prevenção de câncer foto induzido<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: dotted #AAAAAA 1.0pt; mso-border-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-top-alt: dotted #AAAAAA .75pt; padding: 5.25pt 5.25pt 5.25pt 5.25pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Resvertatrol<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: dotted #AAAAAA 1.0pt; border-left: none; border-right: dotted #AAAAAA 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-left-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-top-alt: dotted #AAAAAA .75pt; padding: 5.25pt 5.25pt 5.25pt 5.25pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Inibição do crescimento tumoral, angiogênese tumoral, invasão celular<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: dotted #AAAAAA 1.0pt; mso-border-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-top-alt: dotted #AAAAAA .75pt; padding: 5.25pt 5.25pt 5.25pt 5.25pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Genisteína e daizdeína, isoflavonoide<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: dotted #AAAAAA 1.0pt; border-left: none; border-right: dotted #AAAAAA 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-left-alt: dotted #AAAAAA .75pt; mso-border-top-alt: dotted #AAAAAA .75pt; padding: 5.25pt 5.25pt 5.25pt 5.25pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Afetam a progressão do câncer<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Por Gausielle Batista<br />
<br />
<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fontes<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><a href="http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/viewFile/89/102">http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/viewFile/89/102</a><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><a href="http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-684,cd-255735,edb-255+248+27+250,tp-1.htm">http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-684,cd-255735,edb-255+248+27+250,tp-1.htm</a><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 5.0pt; margin-top: 0cm;"><a href="http://idmed.uol.com.br/Nutri%C3%A7%C3%A3o/Alimenta%C3%A7%C3%A3o/maca-reduz-risco-de-infarto-e-previne-o-cancer.html"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: inherit;">http://idmed.uol.com.br/Nutri%C3%A7%C3%A3o/Alimenta%C3%A7%C3%A3o/maca-reduz-risco-de-infarto-e-previne-o-cancer.html</span></a><span style="color: black; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-16259355738806081042011-01-29T10:48:00.000-08:002011-01-29T10:51:27.521-08:00Recidiva bioquímica em câncer de próstata<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURgSn822nI/AAAAAAAAAEA/N0QJ9xkR-E8/s1600/cancer_de_prostata.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" height="192" src="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURgSn822nI/AAAAAAAAAEA/N0QJ9xkR-E8/s320/cancer_de_prostata.jpg" width="320" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O câncer de próstata é a segunda neoplasia mais frequente em homens. Uma maneira de diagnosticar a doença é pela dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA). O PSA é uma proteína secretada pela próstata e seu aumento no sangue, excluídas as causas benignas disso, pode indicar a presença de câncer de próstata.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Outro fato ligado à dosagem de PSA nos pacientes com esse tipo de câncer é a identificação de um grupo de pacientes que apresentam elevadas taxas do PSA na falta de sinais clínicos ou radiológicos de recidiva, mesmo após terem sido tratados para a doença localizada. Nos EUA, cerca de dois terços das pessoas diagnosticadas com câncer de próstata todos os anos são tratadas com cirurgia ou radioterapia e 40% dessas apresentam recidiva após o tratamento local, representando 50.000 pacientes por ano com diagnóstico de recidiva bioquímica.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A recidiva bioquímica pode ser caracterizada como níveis persistentemente detectáveis de PSA após a prostatectomia radical (remoção da glândula prostática e algum tecido circundante cirurgicamente) ou um aumento do PSA após um período de normalização. É esperado que, depois dessa intervenção cirúrgica, a meia vida sérica do PSA seja de 2,6 dias, que quer dizer o tempo que ele vai permanecer no sangue. Dessa forma, o normal é que dentro de duas a quatro semanas o nível de PSA seja considerado "indetectável", o que não significa cura, já que 40% dos pacientes irão progredir durante o seguimento.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Avaliar o paciente com recidiva bioquímica visa determinar se esta significa que há uma recorrência local ou sistêmica do câncer de próstata. A maior parte dessa recidiva indica manifestação de doença metastática. Não existe uma terapia padrão para os pacientes com a recidiva, o que frequentemente é adotado é a observação, a radioterapia de salvamento e hormonioterapia. Em alguns casos, também podem ser utilizados a braquiterapia, a crioterapia e a prostatectomia de salvamento.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURgBxaNP5I/AAAAAAAAAD8/V54uynGgB1U/s1600/CNCER-%257E1.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" height="158" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURgBxaNP5I/AAAAAAAAAD8/V54uynGgB1U/s200/CNCER-%257E1.JPG" width="200" /></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A administração dos pacientes com recorrência bioquímica do câncer de próstata é um desafio para vários médicos, como oncologistas, urologistas e radioterapeutas. É um grupo de pacientes diversos, com evolução clínica diferente, cujo conhecimento dos fatores prognósticos é extremamente importante, pois pode poupar exames onerosos, muitas vezes desnecessários, visando individualizar o tratamento da melhor forma possível.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Por Lara Teixeira<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fonte: <span class="apple-style-span"><span style="color: black; line-height: 115%;">Revista Brasileira de Cancerologia</span></span></span><o:p></o:p></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-37989765307872326052011-01-29T10:42:00.000-08:002011-01-29T12:07:22.104-08:00Antraciclinas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURfT0bNi1I/AAAAAAAAAD4/JcE44uL_YIM/s1600/antraciclina.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: inherit;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURfT0bNi1I/AAAAAAAAAD4/JcE44uL_YIM/s1600/antraciclina.bmp" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">As antraciclinas são, há bastante tempo, um componente chave em quimioterapias para tratamento de muitas neoplasias malignas de adultos, como câncer de mama, sarcoma e linfoma. No caso do câncer de mama precoce, ela é a base do tratamento quimioterápico que aumenta as chances de sobrevivência do paciente. Em cânceres infantis, ela também está presente em mais de 50% dos regimes que contribuem para uma taxa de sobrevida global maior que 75%.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A quimioterapia citotóxica vem ganhando cada vez mais espaço no tratamento de neoplasias, o que resulta em mais sobreviventes (e com maior tempo de sobrevida). Isso destaca a importância da toxicidade na cura de pacientes com câncer. Apesar disso, em crianças tratadas com antraciclinas, é possível detectar uma relação de efeitos tardios da medicação. As antraciclinas são a classe de medicamentos mais associados com toxicidade cardíaca aguda e tardia.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TUReuetm5BI/AAAAAAAAAD0/BUDruG4ePwM/s1600/coracao2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: inherit;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TUReuetm5BI/AAAAAAAAAD0/BUDruG4ePwM/s320/coracao2.jpg" width="258" /></span></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Desde a década de 70, sabe-se que o tratamento com antraciclina aumenta o risco de insuficiência cardíaca, e que isso depende da dose e do tempo de medicação. Embora os efeitos anticarcinogênicos das antraciclinas sejam mediados principalmente pela inibição da síntese, transcrição e replicação de DNA, elas também produzem radicais livres derivados de oxigênio. Estes radicais livres causam danos diretos às proteínas, aos lipídios e ao DNA, e evidências sugerem que a apoptose do miócito está relacionada ao estresse oxidativo causado por esses processos. Adicione-se a isso o fato de que o número de miócitos só decresce, naturalmente, após o nascimento, e você terá um coração cada vez mais frágil.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Os mecanismos bioquímicos por trás da cardiotoxicidade dos antracíclicos ainda não foram elucidados, mas é importante que haja mais estudos para se entender melhor a fisiopatologia e, talvez, descobrir alternativas para o tratamento.</span></div><div class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Por Marcela Peres</span></o:p><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span lang="EN-US">Fonte: Artigo “</span><span lang="EN-US" style="color: black;">Cardiotoxicity of anthracycline agents for the treatment of cancer: Systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials”, Smith, L. A., Cornellius, V. R., Plummer, C. J., Levitt, G., Verrill, M., Canney, P. e Jones, A. </span></span><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-67563972243118113902011-01-29T10:27:00.000-08:002011-01-29T10:52:04.612-08:00O corpo evitando mutações, sistemas de reparo<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Os sistemas de reparo do DNA são mecanismos celulares que aumentam a estabilidade do material genético e reduzem a probabilidade de se ter danos deletérios. O inadequado funcionamento do sistema de reparo permite a ocorrência de mutações e do acúmulo destas sendo possível causa de tumores. Assim, considera-se o sistema de reparo constituído por proteínas como forma de supressão de tumores.<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O DNA pode ter alterações na sua constituição química de forma espontânea, por fatores ambientais, por produtos do metabolismo.<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">As alterações espontâneas são usualmente mudanças tautômericas, desaminações e perda de base. A mudança tautômerica consiste na adoção de nova estrutura espacial da base, isômero estrutural. A desaminação é a perda do grupo amina por três bases com posterior conversão das bases. A perda da base forma um sítio no DNA apurínico/apirimidínico<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Os fatores ambientais seriam a radiação ultravioleta, o raio X, entre outros. Já os produtos do metabolismo são o oxigênio singlete(forma mais reativa de oxigênio), os radicais peróxidos, o peróxido de hidrogênio. Contra as substâncias que contêm oxigênio a célula possui enzimas com função antioxidante como a catalase, a glutationa peroxidase.<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">De acordo com a alteração do ácido desoxirribonucleico, haverá um mecanismo definido de reparo.<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 21.0pt;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Os mecanismos são:<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 21.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> *Reversão de lesão<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 44.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Enzima sozinha localiza a lesão e a reverte;<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">*Reparo por excisão<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Remoção de bases modificadas por bases não modificadas;<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 3.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 32.4pt;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">**Reparo por excisão de bases- há a retirada de bases lesionadas por produtos metabólitos (geralmente) pelo uso de enzimas DNA-glicosilase após o reconhecimento da lesão com polimerização da região que está sem a sequência de bases emparelhadas; **Reparo por excisão de nucleotídeos- há um mecanismo geral que remove lesões nuclear e um mecanismo que faz a remoção enquanto se sucede a transcrição. Estes mecanismos podem remover lesões sem correlações;<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURbHta1ubI/AAAAAAAAADw/ebnn_XTBDdE/s1600/gau1.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURbHta1ubI/AAAAAAAAADw/ebnn_XTBDdE/s1600/gau1.bmp" /></span></a><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> **Reparo de emparelhamento errôneo - a replicação do DNA é feita a partir do pareamento de nucleotídeos. A enzima responsável pela formação da nova fita auxilia na seleção do nucleotídeo e na certificação de que este é o nucleotídeo complementar, caso não seja haverá a sua retirada. Se o pareamento errado continuar, há um acionamento de um mecanismo para fazer este reparo.<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 3.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> *Reparo de quebras duplas do DNA – fatores ambientais provocam às vezes rompimento na dupla-hélice do DNA.<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 3.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 32.4pt;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">**Recombinação homóloga – ocorre após a replicação do DNA e necessita de uma cópia sem lesão.<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 3.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 32.4pt;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">**Junção de extremidades não homólogas- será feita a junção das extremidades das quebras duplas com perda ou não de nucleotídeos.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Por Gausielle Batista<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fonte<o:p></o:p></span></span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%;">2005 FERREIRA, Carlos Gil e ROCHA, José Cláudio Casali da. Oncologia molecular. Rio de Janeiro:</span></span><span style="line-height: 115%;"><br />
<span class="apple-style-span">Atheneu. 2004</span></span></span>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-73697736635083017142011-01-29T10:21:00.000-08:002011-01-29T10:21:18.798-08:00A deferroxamina na profilaxia da enterite actínica<a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURZ6bRWSsI/AAAAAAAAADs/JhvYO3dUFDM/s1600/o_cancer.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURZ6bRWSsI/AAAAAAAAADs/JhvYO3dUFDM/s200/o_cancer.jpg" width="193" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A radioterapia pode trazer várias sequelas para os pacientes, como a enterite actínica. Essa entidade patológica se reflete através de cólicas, diarréias repetidas e profusas, podendo evoluir para obstrução intestinal e peritonite, pois há perfuração intestinal. Para evitar mais esse aspecto degradante do tratamento contra o câncer, foram produzidas diversas substâncias químicas com propriedade radioprotetora. Um exemplo é a deferroxamina (DFX).<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> A radiação induz a formação de radicais livres a partir da água, que corresponde a 70 % da célula, principalmente quando o oxigênio está presente. Dessa maneira, formam-se peróxidos de hidrogênio, ânions superóxidos e radicais hidroxilas. Estas espécies reativas do oxigênio lesam diretamente o DNA, açúcares e causam a peroxidação lipídica e a carbonilação de proteínas das membranas do núcleo e das organelas das células.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> A mucosa do estômago e do intestino reage de forma rápida à radiação, diferentemente dos vasos submucosos, das camadas musculares e da serosa. Essa resposta tardia faz com que efeitos tóxicos da radioterapia constituam fatores limitantes da dose para a irradiação pélvica e abdominal, a exemplo do que se observa na Síndrome de Enterite Actínica. Daí a importância da radioproteção química, especialmente quando associada à capacidade de inativar radicais livres derivados do oxigênio e seus subprodutos.<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURZ059uYPI/AAAAAAAAADo/sDh0USsT6JY/s1600/000dna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TURZ059uYPI/AAAAAAAAADo/sDh0USsT6JY/s400/000dna.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> A DFX (C₂₅H₄₈N₆O₈) vem sendo testada em diversos estudos com os quais o estresse oxidativo está relacionado. Estudos demonstram que essa substância bloqueia efeitos deletérios da hidroxila (OH), inibe a peroxidação lipídica e protege tecidos e órgãos dos efeitos da reperfusão pós-isquemia, mediados pelos radicais livres derivados do oxigênio<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O ferro, que participa de várias reações fundamentais ao organismo, tem capacidade de aumentar o estresse oxidativo, pois através da reação de Fenton, ele catalisa a cisão do peróxido de hidrogênio, gerando radical OH, que é extremamente instável e agente causador principal do dano oxidativo para os tecidos. A DFX é um potente quelante do ferro, formando um complexo estável que previne a entrada do mesmo em reações formadoras de radicais livres.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Para comprovar a eficácia da deferroxamina na prevenção de enterite actínica, foi feito um estudo experimental com ratos Wistar que mostrou a capacidade dessa substância em diminuir a peroxidação lipídica e a mortalidade, e atenuar as alterações histológicas decorrentes da irradiação intestinal. A DFX demonstrou ter exercido um papel radioprotetor do intestino neste estudo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Por Lara Teixeira<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fonte: <span class="apple-style-span"><span style="color: black;">Revista Brasileira de Cancerologia</span></span></span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-55180100134512606912011-01-25T14:30:00.000-08:002011-01-25T14:32:37.813-08:00Quimioterapia antineoplásica<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></div><h2 style="text-align: justify;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT9NpVz9W1I/AAAAAAAAADc/MtWtgu8BtBE/s1600/Quimi6038.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT9NpVz9W1I/AAAAAAAAADc/MtWtgu8BtBE/s200/Quimi6038.jpg" width="161" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O histórico da quimioterapia se dá na Segunda Guerra Mundial com o uso do gás mostarda, muitos soldados expostos ao gás morreram por atrofia de glândulas linfáticas e problemas na medula óssea, resultando em câncer. A partir daí a farmacologia se empenhou no tratamento de doenças neoplásicas com fármacos, observando a atividade química de algumas substâncias contra e a favor do câncer. Em 1950 foram identificados os primeiros antibióticos com atividade antitumoral, essa descoberta encorajou outros cientistas ao rápido desenvolvimento da quimioterapia antineoplásica, hoje em dia há diversas drogas disponíveis para o tratamento do câncer.</span></span></h2><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT9NpVz9W1I/AAAAAAAAADc/MtWtgu8BtBE/s1600/Quimi6038.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Ao contrário do que muito se pensa, a quimioterapia não é apenas feita pelo método intravenoso. Ela pode ser administrada também via intratecal – em que o quimioterápico é inserido na dura-máter na região lombar, substituindo parte do líquido secretado pela membrana – por via oral, por meio de comprimidos, via intramuscular e até subcutânea. Algumas drogas quimioterápicas apresentam um risco de toxicidade elevado e, portanto, necessitam de uma rigorosa vigilância clínica e laboratorial</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: left;"></div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT9NpyMx1qI/AAAAAAAAADg/_KM-yDAhU48/s1600/quimio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="120" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT9NpyMx1qI/AAAAAAAAADg/_KM-yDAhU48/s200/quimio.jpg" width="200" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A quimioterapia é um dos principais métodos para a cura do câncer, dependendo do seu estágio. É mais eficiente em tumores que são rapidamente identificados e também se mostra eficiente quando utilizada em crianças. Pode ser empregada com dois objetivos: curativo, quando o intuito é, efetivamente, curar o paciente, e paliativo, quando o controle parcial da doença e a melhoria da qualidade de vida do paciente são os objetivos. As duas, enfim, convergem para uma melhora da sobrevida do paciente.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> A quimioterapia é a utilização de agentes químicos isolados ou em combinação que atuam nos processos de crescimento e ciclo celular. A sua utilização pode ser adjuvante, quando usada após tratamento cirúrgico ou radioterápico curativos; ou neoadjuvante, quando usada antes do tratamento cirúrgico, geralmente para reduzir a massa tumoral e poupar a quantidade de lesões durante a cirurgia. Em sua grande maioria, os quimioterápicos atuam na fase de mitose, impedindo ou dificultando a divisão celular.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT9Nqsg_BdI/AAAAAAAAADk/lnuafzp2SQI/s1600/quimiomenininha.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT9Nqsg_BdI/AAAAAAAAADk/lnuafzp2SQI/s320/quimiomenininha.JPG" width="238" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> A maioria dos agentes antineoplásicos não possui especificidade, isso explica seus efeitos colaterais. O fármaco atuará atacando qualquer célula do organismo que é capaz de se dividir com freqüência ou que passa pela fase de mitose. Os efeitos colaterais mais comuns são a queda de cabelo, as náuseas, a mucosite – inflamação das mucosas oral e intestinal causando descamação ou ulceração – e a mielodepressão – toxicidade da medula óssea, comprometendo trombócitos (favorece hemorragias), leucócito (favorece infecções) e eritrócitos (causando anemia).</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Atualmente os fármacos são produzidos com uma nova tecnologia, que fica focada em não manifestar os clássicos efeitos colaterais constrangedores ao paciente – já é possível agir contra náuseas e quedas de cabelo. Assim age a terapia-alvo, contra elementos específicos das células tumorais – como a capacidade dela de se manter em um tecido e a resistência que a célula possui contra os quimioterápicos; preferencialmente em um processo central na fisiopatologia da neoplasia. Com o desenvolvimento dessa técnica será possível ao oncologista solicitar exames sem que haja procedimento invasivo de outras vias metabólicas.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT9Nqsg_BdI/AAAAAAAAADk/lnuafzp2SQI/s1600/quimiomenininha.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Por Vitor Breves</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fontes:</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=3&id=133&menu=3"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=3&id=133&menu=3</span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">http://www.itcancer.com.br/site/index.php/tratamento-do-cancer/quimioterapia</span></div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-11329044481482785792011-01-25T08:39:00.000-08:002011-01-25T08:39:01.156-08:00Ação do nosso sistema imunológico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT78hz07zBI/AAAAAAAAADY/MJELfWC4mUI/s1600/macr%25C3%25B3fagos+tumor.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT78hz07zBI/AAAAAAAAADY/MJELfWC4mUI/s1600/macr%25C3%25B3fagos+tumor.jpg" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O nosso sistema imunológico tem a função de nos proteger de corpos estranhos para</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">evitar a ação de agentes patológicos. Células que sofrem transformações que não deveriam</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">ocorrer, em geral são reconhecidas e destruídas por ele. Apesar de essas transformações</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">ocorrerem frequentemente, o câncer não é tão comum quanto essas mutações. Em condições</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">normais, o sistema imunitário consegue destruir clones de células transformadas antes que</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">elas se malignizem ou mesmo depois de terem se tornado células tumorais capazes de causar</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">neoplasias malignas.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Entretanto, algumas vezes essas células conseguem escapar. Esse escape pode</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">acontecer por mais de um fator: ou o indivíduo está imunossuprimido, ou essas células</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">desenvolvem mecanismos de burlar o sistema imune. Já se sabe que a incidência de certos</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">tipos de tumores é maior em pessoas imunocomprometidas, o que comprova que nosso</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">sistema de proteção é mesmo essencial para a não formação de um câncer.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Sabendo-se disso, oncologistas buscam tratamentos que possam estimular e manipular</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">o sistema imune para que ele possa destruir as células de um tumor específico como um tecido</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">estranho.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Por Letícia Côrtes</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fontes:</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">2005 FERREIRA, Carlos Gil e ROCHA, José Cláudio Casali da. Oncologia molecular. Rio de Janeiro:</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Atheneu. 2004</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">B. Alberts et al. (2008) Molecular Biology of the Cell. Garland Science. 5ª Edição</span>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-87921218033545541332011-01-24T18:04:00.000-08:002011-01-24T18:04:39.720-08:00Defumados induzem adenocarcinoma de pulmão<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT2A86zaaNI/AAAAAAAAADE/8JcP53FIVtE/s1600/cancer.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" height="160" src="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT2A86zaaNI/AAAAAAAAADE/8JcP53FIVtE/s200/cancer.jpg" width="200" /></span></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Para o desenvolvimento de um câncer, pode ser necessário o contato com alguns agentes considerados carcinógenos. Direta ou indiretamente, estão envolvidos com a modificação e o dano no material genético da célula. A presença desses agentes não é necessariamente a causa do câncer, muitos podem possuir a informação genética para o câncer e, também, a pré-disposição – cabe às características de cada um dificultar ou facilitar a instalação de um tumor.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Esses agentes cancerígenos podem ser divididos em três classes: os oncoiniciadores, oncopromotores e oncoaceleradores. Os oncoiniciadores iniciam o dano genético na célula que provoca o surgimento do câncer; os oncopromotores são os capazes de malignizar uma célula tumoral de caráter benigno; e os oncoaceleradores atuam na multiplicação descontrolada de células tumorais, geralmente no final do processo. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT2BAXjs7OI/AAAAAAAAADI/4u6utgSIdV8/s1600/Benzopireno.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT2BAXjs7OI/AAAAAAAAADI/4u6utgSIdV8/s1600/Benzopireno.jpg" /></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Dentre esses agentes cancerígenos está o Benzopireno, que pode atuar como oncoiniciador no adenocarcinoma de pulmão. Este câncer é um dos maiores responsáveis por mortes no mundo: a substância é protagonista dentre as várias outras tóxicas do tabaco, é de constituição de alguns alimentos, e onipresente na fumaça de veículos automotores. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT2A7WS0zCI/AAAAAAAAAC4/TzcrQcfLjYg/s1600/cigarropulmao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT2A7WS0zCI/AAAAAAAAAC4/TzcrQcfLjYg/s200/cigarropulmao.jpg" width="200" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Pesquisas realizadas na Universidade Nacional do Taiwan mostram que o benzopireno promove a ativação da transcrição descontrolada do gene da proteína FGF-09. Os fatores de crescimento de fibroblastos (FGFs) estão envolvidos na proliferação e sobrevivência de muitos tipos celulares, e, quando em excesso, relacionados ao surgimento de vários cânceres e no aumento da capacidade invasiva de células, gerando metástase. <span class="longtext"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">Estes achados sugerem que o FGF-09 tem um papel potencial de invasão celular induzida pelo benzopireno e de metástase do adenocarcinoma de pulmão humano.</span></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT2A7ttvBvI/AAAAAAAAAC8/e_lUgR4DfMQ/s1600/grelhado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT2A7ttvBvI/AAAAAAAAAC8/e_lUgR4DfMQ/s1600/grelhado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="138" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT2A7ttvBvI/AAAAAAAAAC8/e_lUgR4DfMQ/s200/grelhado.jpg" width="200" /></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT2A8NrGnpI/AAAAAAAAADA/W74dmGz02fo/s1600/lungs-smoker.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="162" src="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT2A8NrGnpI/AAAAAAAAADA/W74dmGz02fo/s200/lungs-smoker.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT2A8NrGnpI/AAAAAAAAADA/W74dmGz02fo/s1600/lungs-smoker.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> O benzopireno é um composto derivado de anéis aromáticos encontrado em carnes defumadas ou preparadas e grelhadas no carvão – no caso, churrascaria; <span class="texto">este composto é também formado na combustão da hulha e do tabaco, sendo encontrado no alcatrão da fumaça do cigarro e nos incensos (em concentração 20 vezes maior que a do cigarro). É tão carcinogênico que o simples contato cutâneo com o camundongo foi o suficiente para que o câncer fosse fatal.</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Por Vitor Breves</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="texto">Fontes bibliográficas: </span><a href="http://www.springerlink.com/content/f8h01v3817561852/fulltext.html">http://www.springerlink.com/content/f8h01v3817561852/fulltext.html</a></span></div><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><a href="http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=320">http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=320</a></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><a href="http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=320"></a></span><i>acessados em 17/01/20011</i></span>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-40910510225033766412011-01-24T18:00:00.000-08:002011-01-25T08:40:22.072-08:00Crucíferas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT4uIOTD-lI/AAAAAAAAADU/ipf6Uteq2OM/s1600/quintanda1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" height="255" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT4uIOTD-lI/AAAAAAAAADU/ipf6Uteq2OM/s320/quintanda1.jpg" width="320" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">É preciso um estudo detalhado para afirmarmos sobre a ação anticarcinogênica de certo vegetal ou de certa fruta. Não se pode generalizar.</span></td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">É comum ouvirmos que determinados tipos de frutas e vegetais previnem câncer ou mesmo que podem provocá-lo. Muitas vezes, essas afirmações não são baseadas em conclusões científicas, e sim em senso comum.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Para se ter certeza de que determinado vegetal tem ação anticarcinogênica, é preciso fazer um estudo mais específico e saber quais dos seus componentes são responsáveis por essa ação.<o:p></o:p></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT4tpaw_2PI/AAAAAAAAADQ/ax9XXnahDsM/s1600/cruc%25C3%25ADferos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" height="194" src="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT4tpaw_2PI/AAAAAAAAADQ/ax9XXnahDsM/s320/cruc%25C3%25ADferos.jpg" width="320" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Repolho, couve, couve-flor e brócolis são exemplos de crucíferos</span></td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Estudos foram feitos com o grupo dos vegetais crucíferos - como couve, couve-flor, brócolis, mostarda e repolho - e foi comprovada sua ação preventiva contra cânceres de pulmão e estômago. Isso acontece devido a sua alta taxa de <b><u>glicosinolatos</u></b>. Essas moléculas são transformadas, nas células das plantas, em dois fitoquímicos antineoplásicos, o indol-3-carbinol (I3C) e o ITC.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Em modelos animais, o I3C inibe a carcinogênese, e em humanos demonstrou-se a inibição do crescimento de vários tipos de células tumorais. Quando em contato com o ácido gástrico, ele se condensa e forma diversos produtos, entre eles, o 3,3’-diindolilmetano (DIM), que possui ação comprovadamente preventiva contra o câncer. Foi demonstrado que o DIM atenua inflamações, aumenta a apoptose e pára o ciclo celular de linhagens tumorais.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Já o ITC demonstrou ser efetivo em inibir a carcinogênese química em animais através, também, da inibição do ciclo celular das linhagens tumorais e do estímulo à apoptose.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Estudos epidemiológicos já associaram o consumo de vegetais ricos em glicosinolatos a uma redução do risco de diversos cânceres, incluindo, além dos que já foram citados, os cânceres de mama, de endométrio, e de próstata. No entanto, ainda seria prematuro dizer que os vegetais crucíferos e outras plantas que possuem glicosinolatos são eficazes contra todos os tipos de câncer.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Como também não se comprovou nenhum efeito danoso da inclusão desses alimentos na dieta, vale ter o benefício da dúvida. Como já dizia o menino da propaganda da Sustagen: “MÃE, EU QUERO BRÓCOLIS!”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-family: inherit;">Por Marcela Peres<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fonte: Artigo “Cruciferous vegetable intake and the risk of human cancer: epidemiological evidence”, KIM, M. K. e PARK, H. Y </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-29139370060084007222011-01-24T17:51:00.000-08:002011-01-25T08:41:19.081-08:00Caquexia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT4sJS3vIBI/AAAAAAAAADM/IP-aHlyu93s/s1600/caquexia.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT4sJS3vIBI/AAAAAAAAADM/IP-aHlyu93s/s320/caquexia.JPG" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">Pacientes com câncer muito frequentemente apresentam perda aguda de tecido adiposo e muscular estriado esquelético, numa síndrome chamada caquexia. Essa síndrome metabólica não só prejudica a qualidade de vida como também aumenta as taxas de morbidade e mortalidade (ela é tida como responsável por até 20% das mortes por câncer). Além disso, ela ainda dificulta do tratamento da doença, diminuindo a eficiência da quimioterapia, por exemplo. A freqüência da perda de peso depende do tipo de câncer, sendo mais comum e mais grave em pacientes com cânceres do trato gastrointestinal, de pulmão e de próstata.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Além de seu papel como um reservatório de combustível, o tecido adiposo também funciona como uma importante glândula endócrina, uma vez que sintetiza uma gama de hormônios e proteínas chamadas <i>adipocinas</i>. Esses hormônios mandam sinais que modulam o apetite, a sensibilidade a insulina, inflamações e o desenvolvimento do próprio tecido. Apesar de ser conhecida a grande perda de tecido adiposo em pacientes sindrômicos, quase nada se sabe sobre os mecanismos celulares e moleculares que acarretam esse problema. Estudos sugerem que essa atrofia pode surgir de uma resposta catabólica acentuada e de processos anabólicos interrompidos. Um dos mecanismos averiguados para chegar a essa conclusão foi a lipólise - medida pela taxa de aparecimento de glicerol -, que se apresenta mais acentuada em pacientes com caquexia. Outro ponto analisado foi a queda de insulina circulante, responsável pela deposição de gordura e pelo transporte de glicose pelo tecido adiposo. Ocorre perda, ainda, devido a deficiência na formação desse tecido, por causa da baixa concentração de RNAm de enzimas reguladoras desse desenvolvimento e de GLUT-4 (adiposo), responsável pela entrada da glicose nas células<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Hoje, acredita-se que pessoas com IMC elevado, mesmo este sendo um fator de risco em longo prazo, possuem uma maior sobrevida quando acometidas por doenças debilitantes, como o câncer. Isso não significa que obesidade é algo bom! O importante é se estudar e se conhecer melhor os mecanismos responsáveis pela debilidade gerada pela caquexia para que se desenvolvam tratamentos eficazes e se evite um prognóstico ruim para pacientes passíveis de recuperação.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">Por Marcela Peres</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"></span>Fonte: Artigo “New insights into adipose tissue atrophy in cancer cachexia”, BING, C e TRAYHURN, P</div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-78931601819287448712011-01-24T05:32:00.000-08:002011-01-25T15:22:47.033-08:00Adenocarcinoma gástrico<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT17Fp18EuI/AAAAAAAAACk/SDZjDlURkTA/s1600/cancer_estomago.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="281" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT17Fp18EuI/AAAAAAAAACk/SDZjDlURkTA/s320/cancer_estomago.jpg" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O adenocarcinoma gástrico é um dos cânceres que mais mata em todo o mundo. Como o nome sugere, está associado aos alimentos consumidos e a outras coisas que possuem contato íntimo com o estômago. Acontece que a dieta urbana do novo século inclui, principalmente, os alimentos de potencial cancerígeno.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O câncer se desenvolve em pessoas que consomem alimentos do tipo enlatados com alto índice de nitrito ou nitrato, tais como carnes processadas e temperos; fumo e tabaco também estão relacionados devido à presença de alcatrão, também presente na carne defumada, capaz de causar não só o adenocarcinoma gástrico como vários outros relacionados a todo o sistema respiratório e parte alta do sistema digestório.</span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT17HqHYjjI/AAAAAAAAACw/FqjyJWNg9PQ/s1600/image005.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="129" src="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT17HqHYjjI/AAAAAAAAACw/FqjyJWNg9PQ/s200/image005.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O nitrito e o nitrato, porém, não parecem ser os fatores que realmente causam a carcinogênese gástrica, a substância cancerígena envolvida é a nitrosamina, derivada desses compostos. Sua sintetização depende de bactérias <i>Helicobacter pylori</i> capazes de realizar a conversão de nitrito em nitrato. Essas bactérias são encontradas tanto em alimentos estragados ou em estado de putrefação como em comidas cruas, que geralmente estão parcialmente decompostas. O nitrato sintetizado pela bactéria se junta a amidas e forma a nitrosamina carcinogênica. Alimentos alcalinos são ótimos para essas bactérias, uma vez que favorecem o pH para a conversão do nitrito.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Erroneamente o adenocarcinoma gástrico é associado ao baixo nível socioeconômico, o que pode ser facilmente percebido ao se analisar que o câncer está presente em países desenvolvidos. Vale lembrar que a nitrosamina pode ser sintetizada de alimentos em conserva, tabaco e carne defumada. Também está associado o consumo de carboidratos complexos que possuem antecedentes da nitrosamina em suas fórmulas, fazendo com que dietas com elevado nível de carboidratos sejam de grande suspeita para a incidência do câncer.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT17F0bcxeI/AAAAAAAAACo/l3sDpkz3B-k/s1600/cancer-de-estomago16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT17F0bcxeI/AAAAAAAAACo/l3sDpkz3B-k/s320/cancer-de-estomago16.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT17FIKjs6I/AAAAAAAAACg/YftV-vGbhMo/s1600/Alimenta%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT17FIKjs6I/AAAAAAAAACg/YftV-vGbhMo/s200/Alimenta%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="200" /></a> </td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Alimentação: consumir alimentos ricos em vitaminas e fibras auxilia a defesa natural do organismo a combater substâncias carcinógenas. Dependendo do estágio poderá haver bloqueio ou reversão da doença, não só para o adenocarcinoma gástrico como doenças cardíacas e enfermidades crônicas.</span></div></td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT17IEFomRI/AAAAAAAAAC0/9Z2xpmlmNDY/s1600/Sa%25C3%25BAde.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="146" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TT17IEFomRI/AAAAAAAAAC0/9Z2xpmlmNDY/s200/Sa%25C3%25BAde.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Procure o médico: é possível identificar o câncer através da endoscopia digestiva alta, método eficiente que permite identificar visualmente o local e o alastramento da lesão maligna. </span></div></td></tr>
</tbody></table><h1 style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></h1><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Por Vitor Breves</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-48062811167508833392011-01-22T18:09:00.000-08:002011-01-24T04:45:25.294-08:00Angiogênese<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TTuNuI8f-sI/AAAAAAAAACc/_qmi3MTWTto/s1600/angiog%25C3%25AAnese.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" height="224" src="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TTuNuI8f-sI/AAAAAAAAACc/_qmi3MTWTto/s320/angiog%25C3%25AAnese.png" width="320" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Todas as células precisam de suprimento adequado e da retirada de resíduos tóxicos para sobreviver. Isso é feito por meio de capilares sanguíneos que penetram os tecidos e suprem as células mais próximas. Para que as células não adjacentes ao capilar possam receber suprimento por difusão radial, elas só podem estar até 150 a 200 µm de distância do capilar.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">As células tumorais não são exceção. Um fenômeno essencial para o crescimento de um tumor e das metástases dele originadas é a angiogênese, que é a proliferação de vasos e capilares. Esses vasos podem penetrar o tumor e suprir todas as suas células, ou podem ser periféricos, os quais estão relacionados com a frequente necrose da parte central de tumores de rápido crescimento. Podem também ser divididos de acordo com sua ultra-estrutura em: derivados de capilares, com paredes delgadas; sinusóides, destituídos de endotélio e recobertos por células tumorais e os vasos maduros, de aparência normal.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O desprendimento e a proliferação das células dependem de ocorrer angiogênese no tumor primário. Sem essa condição, o tumor não pode se desenvolver e muito menos proliferar.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Fonte: 2005 <em>FERREIRA</em>, <em>Carlos Gil</em> e <em>ROCHA</em>, <em>José Cláudio Casali</em> da. <em>Oncologia molecular</em>. Rio de Janeiro: Atheneu. 2004<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Por Letícia Côrtes</span></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-7735673802312549802011-01-22T18:05:00.000-08:002011-01-24T04:44:46.400-08:00Células cancerosas perdem sua capacidade de morrer<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TTuM49ZhqpI/AAAAAAAAACY/CQF_uJIvCrs/s1600/apoptose.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TTuM49ZhqpI/AAAAAAAAACY/CQF_uJIvCrs/s1600/apoptose.jpg" /></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> As células normais do nosso organismo têm um mecanismo de morte celular programada que geralmente é defeituoso nas células cancerosas: a apoptose. Esse mecanismo é diferente da morte por necrose e não causa inflamações ou alterações nas características teciduais. A apoptose é um mecanismo antineoplásico inato e é um fenômeno programado e coordenado em relação ao tempo e à ordem de suas ações.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Para ocorrer a apoptose, primeiramente a célula se separa de suas vizinhas e se arredonda. Então, o retículo endoplasmático se distende até suas cisternas se fundirem com a membrana. Já as outras organelas, na maioria dos casos, permanecem intactas; somente em alguns casos foi observado o rompimento da membrana externa das mitocôndrias. Enquanto isso a célula perde água e íons, diminuindo o volume celular e tornando-se mais densa.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> O núcleo também se adensa e a cromatina se condensa e se marginaliza, formando “coágulos” junto à membrana nuclear, a qual mantém sua integridade. A membrana plasmática forma protuberâncias chamadas <i>blebs</i> e o núcleo se desintegra em fragmentos autocontidos pela membrana nuclear, que permanece íntegra. Os blebs vão se tornando maiores e mais numerosos e vão englobando partes do núcleo. Com o evoluir do processo a célula se rompe em vários fragmentos contidos por membrana chamados fragmentos apoptóticos.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Como nesse processo não ocorre extravazamento do conteúdo citoplasmático para o meio extracelular e esses fragmentos apoptóticos são logo fagocitados e digeridos por macrófagos teciduais sem liberação de fragmentos pró-inflamatórios, não há estímulos inflamatórios. E como ele é um processo geralmente rápido e os fragmentos são logo digeridos, esse é um processo difícil de ser observado <i>in vivo</i>.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> A expansão clonal de células cancerosas depende de um descontrole da sua propriedade proliferativa e da sua crescente resistência à apoptose, que é uma característica comum na maioria dessas células. Com esses fatores combinados, elas têm a propriedade de crescer além dos limites impostos às células normais, permanecendo assim em situação privilegiada.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Fonte: 2005 <em>FERREIRA</em>, <em>Carlos Gil</em> e <em>ROCHA</em>, <em>José Cláudio Casali</em> da. <em>Oncologia molecular</em>. Rio de Janeiro: Atheneu. 2004 <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Por Letícia Côrtes</span><o:p></o:p></span></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-14379721508845809482010-11-27T05:32:00.000-08:002011-01-29T10:49:01.223-08:00Exercício<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TPEIJ2ALcDI/AAAAAAAAACQ/3JU_KvAL3-o/s1600/exercicio-fisico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: inherit;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TPEIJ2ALcDI/AAAAAAAAACQ/3JU_KvAL3-o/s1600/exercicio-fisico.jpg" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: inherit;">Hoje nosso post será sobre uma <span style="font-size: 11pt;"><a href="http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2010/11/15/interna_ciencia_saude,223132/exercicios-durante-o-tratamento-de-leucemia-podem-amenizar-os-desconfortos.shtml%20">reportagem que saiu no Correio Brasiliense</a></span>. Aqui segue um resumo da reportagem e depois uma pesquisa que a Lara fez sobre o assunto na Revista Brasileira de Cancerologia. Está um pouco grande o post, mas vale a pena conferir!</span></div><div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: inherit;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #a64d79; font-family: inherit; font-size: 12pt; line-height: 115%;">RESUMO DA REPORTAGEM</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #a64d79; font-family: inherit; font-size: 12pt;">Muitos médicos e familiares acreditam que repouso seja melhor, mesmo que não haja evidências científicas que comprovem esse fato. É verdade que os pacientes ficam mais suscetíveis a doenças, pois a imunidade cai, mas isso não está relacionado aos exercícios físicos. As contraindicações, na verdade, são as mesmas que para outras pessoas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #a64d79; font-family: inherit; font-size: 12pt;">O exercício pode ser iniciado assim que for feito o diagnóstico da doença e deve ser feito por prescrição do médico e do educador físico, que sabem a dosagem ideal do exercício. Deve-se respeitar os limites dos pacientes.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #a64d79; font-family: inherit; font-size: 12pt;">É preciso evitar riscos de traumas e quedas, especialmente no caso de pacientes com baixa contagem plaquetária. É necessário proporcionar também aos pacientes: alimentação saudável, ambientes abertos e nada de contato com indivíduos doentes.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: inherit; font-size: xx-small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: inherit; font-size: xx-small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt;">ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS</span><span style="font-size: 12pt;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt;">Existem diversos métodos terapêuticos que se mostram efetivos no tratamento de câncer, como quimioterapia, radioterapia e hormonoterapia. Entretanto, essas intervenções podem afetar tecidos saudáveis, causando debilitações agudas e crônicas, incluindo a redução da capacidade cardioventilatória e problemas relacionados à diminuição de atividade física.</span><span style="font-size: 12pt;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt;"> A <i>National Cancer Institute </i>fez uma pesquisa comprovando que de 72% a 95% dos pacientes com algum tipo de câncer experimentam a sensação de fadiga durante e após o tratamento. Muitos se queixam, também, de dor e da redução de força muscular. Tais fatores afetam diretamente a qualidade de vida dos pacientes oncológicos e, por tal motivo, estudos são feitos para tentar minimizar essa situação. Foi evidenciado, então, que atividades físicas têm efeitos extremamente positivos sobre a vida desses pacientes.</span><span style="font-size: 12pt;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt;"> A realização regular de atividade física demonstra combater os efeitos negativos de um tratamento contra o câncer, especialmente no que diz respeito a melhorias na capacidade cardioventilatória e funcional. Exercícios aeróbicos constantes em pacientes que são tratados com quimioterapia e/ou radioterapia têm se traduzido em melhoras nas percepções psicológicas e de funcionalidade de membros inferiores.</span><span style="font-size: 12pt;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: inherit;"> <span style="font-size: 12pt;">Uma pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Câncer mostra que pacientes que realizaram mais do que 297 METs¹ – total equivalente a uma caminhada de 30 minutos realizada três vezes por semana - quando comparados com os que realizaram menos do que 297 METs, apresentam uma melhora na qualidade de vida, tanto no que diz respeito a uma melhor funcionalidade corporal, quanto uma menor sintomatologia.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: inherit;"><span style="font-size: 9pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Conclui-se, então, que programas regulares de exercício físico são possíveis estratégias contra aspectos negativos do tratamento ao câncer, aumentando a qualidade de vida do paciente. Porém, ainda são necessários mais estudos sobre o assunto.</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
<br />
<br />
</span><span style="font-size: 9pt; line-height: 115%;">MET¹: equivalente metabólico. Um MET equivale ao número de calorias que um corpo consome enquanto está em repouso. Quando um indivíduo realiza uma atividade, isso representa uma quantidade determinada de MET, ou seja, ele vai gastar tantas vezes mais energia (o número de MET) do que se estivesse parado.</span></span><br />
<span style="color: #a64d79; font-family: inherit; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br />
</span><br />
<span style="color: #a64d79; font-family: inherit; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Por Lara Teixeira</span></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-33422530878599020662010-11-23T07:34:00.000-08:002011-01-24T04:43:24.843-08:00Câncer e estilo de vida<div style="font-family: inherit;"><style>
@font-face {
font-family: "Cambria Math";
}@font-face {
font-family: "Calibri";
}p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal { margin: 0cm 0cm 10pt; line-height: 115%; font-size: 11pt; font-family: "Calibri","sans-serif"; }.MsoChpDefault { }.MsoPapDefault { margin-bottom: 10pt; line-height: 115%; }div.WordSection1 { page: WordSection1; }
</style> </div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TOe3RYcm_TI/AAAAAAAAABE/qj38_6B8RAI/s1600/map.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TOe3RYcm_TI/AAAAAAAAABE/qj38_6B8RAI/s1600/map.jpg" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Para ocorrer o desenvolvimento de um câncer, é necessário ocorrerem várias etapas dependentes de muitos fatores. Alguns dependem da carga genética herdada de cada indivíduo, outros do meio onde esse vive e do hábito de vida que leva.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">É interessante perceber que ao compararmos os casos de câncer que ocorrem em cada região, vemos que dependendo dos hábitos daqueles povos, um tipo de câncer será mais favorável em um lugar e menos em outro analisado. O mais interessante disso, é que os migrantes adquirem a probabilidade do lugar para o qual migraram, comprovando que realmente o meio e os hábitos que proporcionam a maior ou menor ocorrência de determinado tipo de câncer na população.</span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Como exemplo disso, temos que:</span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">-24% dos casos de câncer de pulmão, rins e bexiga são relacionados ao tabagismo;</span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">-37% dos casos de câncer de intestino, pâncreas, próstata e mama estão relacionados a uma dieta alta em gorduras e baixa em fibras, frituras e fervidos</span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">-5% dos casos de câncer de estômago e esôfago estão relacionados a uma dieta baixa em vegetais e alta em sais e nitrato.</span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">E por aí vai.</span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span">Fontes: </span></span><span class="Apple-style-span"> </span></span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">B. Alberts et al. (2008) Molecular Biology of <i>the Cell</i>. Garland Science. <i>5ª Edição</i></span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><i><br />
</i></span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><i>Por Letícia Côrtes</i></span></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-19083737937052376452010-11-23T07:04:00.000-08:002011-01-29T10:49:56.878-08:00Sobre os carcinógenos<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TOkyPEAYu_I/AAAAAAAAACI/gTZGyLK79LM/s1600/cigarro.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" height="212" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TOkyPEAYu_I/AAAAAAAAACI/gTZGyLK79LM/s320/cigarro.jpg" width="320" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 115%;">benzo[a]pireno na fumaça de cigarro ou fuligem </span></td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Como já vimos anteriormente, nem sempre que um câncer se desenvolve, existe uma predisposição hereditária. Então como se desenvolvem essas mutações? Mutações ocorrem naturalmente no nosso corpo, mas temos mecanismos de reparo que não permitem que elas passem adiante. Entretanto, algumas vezes esses mecanismos falham, podendo dar origem a um câncer.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Existem algumas substâncias que facilitam a ocorrência dessas mutações e podem ocasionar um câncer. Essas substâncias recebem o nome de CARCINÓGENOS e podem ser de vários tipos, podem ser vírus, substâncias químicas, radiações etc.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Nem todos os carcinógenos atacam diretamente o DNA ou o têm como alvo, mas a maioria precisa ser modificada por processos fisiológicos para se tornarem tóxicas. E como ocorrem essas modificações?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Pela ação das oxidases do citocromo P-450. Elas são enzimas que convertem toxinas em substâncias menos perigosas e mais fáceis de serem eliminadas pelo corpo. Elas modificam esses carcinógenos, que anteriormente eram quimicamente inertes, e criam compostos com alto teor de mutagenicidade que podem causar um câncer.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><span lang="EN-US">Fonte: B. Alberts et al. (2008) Molecular Biology of <i>the Cell</i>. </span>Garland Science. <i>5ª Edição</i></span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><i><br />
</i></span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><i>Por Letícia Côrtes</i></span></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-18111787231893664302010-11-22T16:11:00.000-08:002010-11-23T17:44:22.686-08:00Programação da Semana de Combate ao Câncer<div style="font-family: inherit; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TOsGLhuWfmI/AAAAAAAAACM/j-pXYTmMtaM/s1600/liga+de+combate+ao+cancer.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TOsGLhuWfmI/AAAAAAAAACM/j-pXYTmMtaM/s200/liga+de+combate+ao+cancer.JPG" width="193" /></a></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Olá!</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Dia 27 de novembro é o <b>Dia Nacional de Combate ao Câncer</b> e por isso a <b>Liga de Combate ao Câncer da UnB</b> está promovendo uma semana de palestras que será realizada na Faculdade de Ciências da Saúde, auditório 02.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;">As palestras serão as seguintes:</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><i>22/11 – </i><b><u>Epidemiologia do Câncer</u></b> – Palestra com a Profª. Ms. Carla Pintas Marques, de 13h às 14h <i>– nós fomos! =D</i></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><i>23/11 – </i><b><u>Prevenção do Câncer de Boca</u></b> – Prof. Rivadávio Fernandes B. Amorim, de 13h às 14h.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><i>24/11 – </i><b><u>Tabagismo</u></b> – Liga de Combate ao Câncer da UnB, de 13h às 14h.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><i>25/11 – </i><b><u>Alimentação e Câncer</u></b> – Ms. Nádia Dias Gruenzo, de 12h30 às 13h20.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><i>26/11 – </i><b><u>Prevenção do Câncer de Pele</u></b> – Dr. Rubens Marcelo Souza Leite, de 13h às 14h.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;">E pra fechar a semana, no próprio Dia Nacional de Combate ao Câncer, <i>27/11</i>, ocorrerá uma caminhada em comemoração a esse dia no Parque da Cidade, em frente ao estacionamento do Nicolândia Center Parque, às 9h.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Quem comparecer em pelo menos 65% das palestras receberá um certificado.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Hoje fomos à palestra de Epidemiologia do Câncer. Foi muito interessante, pudemos anotar vários dados interessantes e aprender um pouco mais sobre esse assunto no qual estamos nos aprofundando ultimamente.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Uma pena termos que sair antes da conclusão... Tínhamos aula 14h...</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Vale a pena conferir as palestras! Não percam!</div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-90881667124431410772010-11-20T16:57:00.000-08:002011-01-22T18:01:13.291-08:00Diagnósticos moleculares<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> O post de hoje é sobre a busca de maneiras para melhorar o tratamento de pacientes oncológicos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> DIAGNÓSTICOS MOLECULARES E SEUS BENEFÍCIOS</span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TOfAPB1A_iI/AAAAAAAAABU/Q03Po7wsepM/s1600/a+%25282%25292.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TOfAPB1A_iI/AAAAAAAAABU/Q03Po7wsepM/s1600/a+%25282%25292.jpg" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> É conhecida a baixa eficácia (30%) e os efeitos colaterais e adversos dos agentes terapêuticos usados atualmente no combate ao câncer. Buscando melhorar os tratamentos, especialistas estão se empenhando em desenvolver diagnósticos moleculares que possam auxiliar na determinação da escolha do melhor tratamento para cada paciente. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Genes com expressão diferencial entre células tumorais e normais podem ser bons marcadores moleculares para diferenciar essas células. Além desses, pode-se determinar genes diferencialmente expressos em cada estágio da doença, assim, há a determinação de marcadores relacionados à progressão e disseminação do tumor. Sabendo diferenciar molecularmente as células normais das tumorais e as células de diferentes estágios da doença, pode-se definir o melhor tratamento para cada caso e qual tratamento poderá ser dispensado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Alguns tumores são semelhantes histologicamente, entretanto respondem de maneira diferenciada a um mesmo tratamento. Para diferenciá-los, é preciso descobrir um conjunto maior de genes com expressão diferenciada em vez de um marcado molecular isolado. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> E como são definidos esses marcadores?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Para defini-los, é utilizada uma técnica denominada microarray, também conhecida como chip de DNA. Essa técnica determina o perfil de expressão gênica de um tecido, analisando o padrão de expressão de vários genes simultaneamente. Feito isso, compara-se os perfis dos tecidos que se quer diferenciar (exemplo: diferenciar um tumor de um tecido saudável, um carcinoma in situ de um metastático...). Os genes que têm expressão diferenciada em cada caso são definidos como bons marcadores moleculares.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><span style="font-size: x-small;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Fonte: 2005 FERREIRA, Carlos Gil e ROCHA, José Cláudio Casali da. Oncologia molecular. Rio de Janeiro: Atheneu. 2004</span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Por Letícia Côrtes</span></span></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-50076805007282268962010-11-18T09:31:00.000-08:002011-01-22T17:59:54.736-08:00Doença genética, mas nem sempre hereditária...<div style="font-family: inherit;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TOdJIGxxQYI/AAAAAAAAAA8/v_U0Py8dWDQ/s1600/dna-gir2.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TOdJIGxxQYI/AAAAAAAAAA8/v_U0Py8dWDQ/s1600/dna-gir2.gif" /></a><link href="file:%20d:%5cdocume%7e1%5csocorro%5cconfig%7e1%5ctemp%5cmsohtmlclip1%5c01%5cclip_filelist.xml=" rel="File-List"></link><link href="file:///D:%5CDOCUME%7E1%5CSocorro%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///D:%5CDOCUME%7E1%5CSocorro%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:"Cambria Math";
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:roman;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-1610611985 1107304683 0 0 159 0;}
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:swiss;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:10.0pt;
margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoChpDefault
{mso-style-type:export-only;
mso-default-props:yes;
font-size:10.0pt;
mso-ansi-font-size:10.0pt;
mso-bidi-font-size:10.0pt;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-hansi-font-family:Calibri;}
@page WordSection1
{size:595.3pt 841.9pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:35.4pt;
mso-footer-margin:35.4pt;
mso-paper-source:0;}
div.WordSection1
{page:WordSection1;}
--
</style><span style="font-size: small; line-height: 115%;"></span>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; line-height: 115%;"> Câncer é uma doença genética, por ocorrer como conseqüência de modificações no DNA do indivíduo, entretanto, ao contrário do que se pode pensar, não é por ser uma doença genética que é sempre hereditária. Na verdade, apenas 5% dos casos de câncer são tumores hereditários. Isso ocorre, pois as mutações que ocasionam um câncer podem ocorrer em células somáticas ou germinativas, sendo que apenas no segundo caso o câncer poderá ser transmitido para as gerações seguintes.<o:p></o:p> </span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: small; line-height: 115%;"> Com o desenvolvimento da tecnologia e o aumento de descobertas sobre o genoma humano, alguns exemplos de síndromes de câncer hereditário já foram caracterizados e os genes envolvidos nele, identificados. Dessa maneira, quando se sabe que alguém tem determinado tipo de câncer hereditário já caracterizado, pode-se identificar nos seus familiares a presença ou não do gene mutado responsável pela doença. Assim, pode-se definir quem tem e quem não tem a necessidade de um acompanhamento preventivo mais rigoroso e específico
.
</span><span style="font-family: inherit; font-size: small;">
</span><span style="font-family: inherit; font-size: small; line-height: 115%;"> </span>
<span style="font-family: inherit; font-size: small; line-height: 115%;"></span>
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><br>Fonte: 2005 </span><span style="font-size: x-small;"><i style="font-family: inherit;">FERREIRA</i></span><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">, </span><span style="font-size: x-small;"><i style="font-family: inherit;">Carlos Gil</i></span><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"> e </span><span style="font-size: x-small;"><i style="font-family: inherit;">ROCHA</i></span><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">, </span><span style="font-size: x-small;"><i style="font-family: inherit;">José Cláudio Casali</i></span><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"> da. </span><span style="font-size: x-small;"><i style="font-family: inherit;">Oncologia molecular</i></span><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">. Rio de Janeiro: Atheneu. 2004</span><o:p></o:p></span>
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">
</span></span>
<br>
<br>
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">Por Letícia Côrtes</span></span></div></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-37359139427918785052010-11-17T15:40:00.000-08:002011-01-22T17:57:08.248-08:00Formação e Proliferação de um tumor<div style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;"><link href="file:///D:%5CDOCUME%7E1%5CSocorro%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///D:%5CDOCUME%7E1%5CSocorro%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///D:%5CDOCUME%7E1%5CSocorro%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-facehttp://www.blogger.com/post-create.do
{font-family:"Cambria Math";
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:roman;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-1610611985 1107304683 0 0 159 0;}
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:swiss;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:10.0pt;
margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoChpDefault
{mso-style-type:export-only;
mso-default-props:yes;
font-size:10.0pt;
mso-ansi-font-size:10.0pt;
mso-bidi-font-size:10.0pt;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-hansi-font-family:Calibri;}
@page WordSection1
{size:612.0pt 792.0pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:36.0pt;
mso-footer-margin:36.0pt;
mso-paper-source:0;}
div.WordSection1
{page:WordSection1;}
-->
</style><span style="font-size: small; line-height: 115%;"> Iremos começar nosso blog com uma explicação básica sobre formação e proliferação de um tumor...</span></div></div><div style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div></div><div style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; line-height: 115%;"><o:p></o:p> </span></div></div><div style="font-family: inherit;"><span style="font-size: small; line-height: 115%;"></span></div><div style="font-family: inherit;"><span style="font-size: small; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div><div style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TOdLMN6cdeI/AAAAAAAAABA/wwbwvGkXXT0/s1600/41753.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_fHcdOtENMZg/TOdLMN6cdeI/AAAAAAAAABA/wwbwvGkXXT0/s1600/41753.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; line-height: 115%;"> Em um tecido saudável, acontece um equilíbrio entre crescimento, proliferação e morte celular. Quando os genes que coordenam esse equilíbrio sofrem mutações sucessivas, ocasionando um descontrole nessas funções, as células podem crescer sem os estímulos necessários e também podem se multiplicar excessivamente. Para que ocorra esse descontrole, é preciso que haja várias e sucessivas mutações em genes distintos, uma vez que o controle da proliferação celular é bem complexo e existem vias alternativas para esse controle.</span></div></div><div style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span><span style="font-size: small; line-height: 115%;">Quando as condições apresentadas acima são satisfeitas, as células se tornam defeituosas e multiplicam-se desordenadamente. Dessa maneira, forma-se um tumor primário. À medida que esse tumor vai progredindo, algumas de suas células vão perdendo a capacidade de adesão. Consequentemente, atravessam vasos sanguíneos (disseminação hematogênica) ou linfáticos (disseminação linfogênica) ou membranas serosas das cavidades corporais (semeadura direta) e atingem outros tecidos. Essa forma de proliferação é chamada metástase. Essa é a forma mais conhecida popularmente, entretanto, não é a única maneira de disseminação de um tumor. Ele pode crescer e atingir tecidos e órgãos adjacentes. Essa forma de invasão tumoral é chamada contiguidade.<o:p></o:p></span> </div></div><div class="MsoNormal"></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Fontes: 2005 <i>FERREIRA</i>, <i>Carlos Gil</i> e <i>ROCHA</i>, <i>José Cláudio Casali</i> da. <i>Oncologia molecular</i>. Rio de Janeiro: Atheneu. 2004 e </span><b style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">MOORE</span></b><span style="font-family: inherit; font-size: 10pt; line-height: 115%;">, KL. and DALLEY, AF. <b>Anatomia</b> orientada para a clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Por Letícia Côrtes</span></div></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8908703435279053366.post-87004084956601624932010-11-17T09:21:00.001-08:002010-11-19T20:18:48.889-08:00APRESENTAÇÃO<div style="text-align: justify;"><link href="file:///D:%5CDOCUME%7E1%5CSocorro%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///D:%5CDOCUME%7E1%5CSocorro%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///D:%5CDOCUME%7E1%5CSocorro%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:"Cambria Math";
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:roman;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-1610611985 1107304683 0 0 159 0;}
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:swiss;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:10.0pt;
margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoChpDefault
{mso-style-type:export-only;
mso-default-props:yes;
font-size:10.0pt;
mso-ansi-font-size:10.0pt;
mso-bidi-font-size:10.0pt;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-hansi-font-family:Calibri;}
@page WordSection1
{size:595.3pt 841.9pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:35.4pt;
mso-footer-margin:35.4pt;
mso-paper-source:0;}
div.WordSection1
{page:WordSection1;}
-->
</style><span style="font-family: inherit;">Olá, sejam bem vindos ao blog Bioquímica do Câncer!</span></div><div style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">A nossa intenção com esse blog é trazer informações sobre a prevenção e o tratamento do câncer, os mecanismos dessa doença e algumas curiosidades.</div></div><div style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">Somos alunos da UnB, do curso de medicina e nosso grupo é composto por cinco componentes: Gausielle Batista, Lara Teixeira, Letícia Côrtes, Marcela Peres e Vitor Breves. E o nosso monitor é o oncologista pediatra Luís Sakamoto. </div></div><div style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">Sejam bem vindos e voltem sempre para conferir as novas postagens!</div></div>Bioquímica do Câncerhttp://www.blogger.com/profile/05304280064882502342noreply@blogger.com0